Carlos César considera, no seu entendimento pessoal sobre o serviço público de rádio e televisão, que “incumbe ao Estado assegurar um canal nacional de prestação de serviço público, um canal internacional e incumbe também ao Estado assegurar o serviço público nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira através de canais próprios e autónomos. Esse sempre foi o meu entendimento e continua a sê-lo”.
A posição foi reafirmada hoje, em resposta aos jornalistas, no Palácio de Santana.
O Presidente do Governo sublinha, no entanto, que não conhece de forma rigorosa qual a posição do Governo da República: “já ouvi uma posição através do assessor para as privatizações, a do Dr. António Borges, já ouvi uma posição diferente por parte do CDS, que integra a coligação governamental, já ouvi também uma explicação por parte do Primeiro-ministro, e com certeza que o Ministro Miguel Relvas, que até tem a tutela do sector, em alguma circunstância há de falar sobre este mesmo assunto”, acrescentou.
Para Carlos César, portanto, “o melhor é aguardar para perceber qual é a posição do Governo da República e se o Governo está ou não interessado em fazer uma concertação com outras instituições e, designadamente, com os partidos da oposição, para obter um consenso sobre esta matéria”.