O presidente do Governo dos Açores reagiu esta tarde ao convite que lhe foi endereçado pelo presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, no sentido de visitar o navio “Atlântida”, dizendo entender a posição do autarca, mas declinando o convite.
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“Compreendo as preocupações do senhor presidente da Câmara de Viana do Castelo e respeito muito a defesa que empreende de uma empresa com elevado impacto local e relevância nacional, mas a decisão do governo açoriano nada tem que ver com razões circunstanciais e muito menos com a gritaria desmerecedora e já habitual da oposição partidária nos Açores, em relação a todos os actos do Governo”, disse Carlos César.
O presidente do Governo acrescentou ter sempre afirmado que “ajuizaríamos a melhor decisão – e fi-lo ainda recentemente na visita oficial a S. Jorge – após a realização das provas de mar do navio e que acautelaríamos na hora certa os interesses contratuais dos Açores e da operação marítima de passageiros pretendida com a construção da embarcação.”
Garantindo que foi isso que o Governo Regional fez, “sem ir atrás de ninguém e, muito menos, arrepiar caminho por causa de alguém”, Carlos César concluiu dizendo que “gostaria muito que o navio tivesse obedecido ao que havia sido pedido, até porque se trata de um estaleiro pelo qual optámos com justificação e com gosto, mas isso não foi possível e não podemos despender dezenas de milhões de euros para termos o que não queremos nem quisemos.”
