Carlos Ferreira, 41 anos, atual deputado à Assembleia Legislativa Regional, foi apresentado esta manhã como candidato do PSD à Câmara Municipal da Horta.
Numa conferência de imprensa, na Marina da Horta, o candidato afirmou, de forma clara que, “se os faialenses quiserem, eu serei o próximo presidente da Câmara Municipal da Horta. Assumo deste modo a minha candidatura às eleições autárquicas deste ano”, avançou.
Carlos Ferreira referiu que a decisão de se candidatar decorreu “de um convite formulado pela Comissão Política de Ilha do PSD” mas resulta, essencialmente, “dos contactos de rua e do desafio de muitos faialenses, para que me colocasse à disposição da nossa comunidade, de forma a servir o Faial, liderando a Câmara Municipal da Horta”.
“Pretendemos construir uma candidatura positiva, com a visão de uma autarquia dinâmica e proativa, que ajude quem precisa, e que lidere a defesa intransigente da nossa ilha, colocando sempre o Faial em primeiro lugar”. afirmou.
Para o candidato, “o Faial é a nossa prioridade e é por esta ilha, agregando todos os faialenses, que vamos construir uma câmara municipal da Horta mais forte, mais respeitada, e que transmita a inspiração e a confiança para trabalharmos, em conjunto, por um Faial melhor para nós e para os nossos filhos”, frisou.
Carlos Ferreira é Oficial da Polícia de Segurança Pública e já foi presidente do Sindicato Nacional de Oficiais de Policia.
Foi Oficial de Segurança da Seleção Portuguesa de Futebol, tendo sido condecorado pelo Município da Horta, com a Medalha de Mérito Municipal Dourada, pelo Ministério da Administração Interna, com a Medalha de Prata de Serviços Distintos, e pelo Presidente da República, com a Insígnia de Oficial da Ordem do Mérito.
Na apresentação desta manhã, o presidente da Comissão Política de Ilha do PSD, Estevão Gomes, referiu ter consciência “da dificuldade em concretizar os nossos objetivos”, uma vez que “o atual descrédito da política, um pensamento muito centrado no individualismo em detrimento do desenvolvimento do todo, além do poder, dos interesses e das influências socialistas instalados há cerca de 30 anos no Faial, certamente que aumentarão muito essa dificuldade”.
Mas o social democrata também referiu que “essa dificuldade e esses problemas apenas dão força à nossa candidatura, que se pretende que seja livre, democrática e sem interesses pessoais”, garantiu o responsável local do PSD.
Açores 24Horas / NI