Em resposta a um requerimento parlamentar sobre a iniciativa, o executivo adiantou que o documento se vai basear em informação científica recolhida ao longo de vinte anos de investigação.
A assessoria técnica à elaboração da Carta de Risco é assegurada pelo Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (SIVISA), centrando-se os trabalhos em curso na avaliação de perigos e na delimitação de áreas vulneráveis.
Segundo o Governo Regional, o documento inventaria as zonas das várias ilhas em que eventuais movimentos de massa ponham em causa a segurança de populações, áreas com historial de instabilidade e deslizamento de terras e outras em que a implementação de medidas para prevenção de risco sejam inviáveis.
Em situações de chuvas intensas ou de crises sísmicas as ilhas açorianas são atingidas com frequência por movimento de massas de grandes dimensões.
Em outubro de 1997 um fenómeno dessa natureza soterrou dezenas de moradias da Ribeira Quente, ilha de S. Miguel, provocando a morte de 29 pessoas.