Casas dos Açores são parceiros para o desenvolvimento da Região, afirma Vasco Cordeiro

foto vascoO Presidente do Governo, Vasco Cordeiro, afirmou hoje, em Hilmar, na Califórnia, que as Casas dos Açores são importantes parceiros para o desenvolvimento da economia da Região, considerando que os desafios atuais exigem respostas que podem ser potenciadas por uma união de esforços entre as comunidades nos Açores e na Diáspora.

“É extremamente importante que sejamos capazes de criar condições para a promoção e divulgação da nossa realidade regional nestes espaços privilegiados que são as nossas comunidades, fomentando o desenvolvimento da nossa Região, procurando novas oportunidades e dando a conhecer o destino turístico único que são os Açores”, afirmou Vasco Cordeiro, na abertura da XVII Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores.

Nesse sentido, para potenciar a participação e o contributo neste processo, o Presidente do Governo anunciou que o Executivo está a preparar um processo de formação específica sobre investimento e oportunidades de negócios nos Açores, dirigida a todos os interessados, especialmente aos elementos das Casas dos Açores. “Esse processo permitirá reforçar os instrumentos e a informação para que os membros da nossa Diáspora possam melhor agir, nos contextos em que se integram, para projetar o nome dos Açores e as suas potencialidades”, frisou Vasco Cordeiro.

Na sua intervenção na sessão de abertura, em que estiveram presentes representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Legislativa Regional, o Presidente do Governo também propôs ao Conselho Mundial das Casas dos Açores a criação de “uma nova plataforma eletrónica de comunicação que agregue as informações e as atividades de cada uma das instituições, com ligações e fácil acesso a dados sobre os Açores de hoje, as suas potencialidades e mais-valias, constituindo mais uma forma de dar a conhecer o trabalho das Casas dos Açores e as oportunidades existentes na Região”.

Para Vasco Cordeiro, “trata-se de juntar forças numa mesma plataforma”, disponibilizando ferramentas e um melhor acesso a informação com especial interesse para a Diáspora e para a projeção externa dos Açores. “Todos sabemos que os Açores, no contexto nacional e europeu, têm contribuído de forma decisiva para o fortalecimento das relações transatlânticas, graças à sua posição geoestratégica e às suas comunidades”, afirmou o Presidente do Governo, acrescentando que “este é o momento oportuno para reforçar uma ação concertada em prol dos Açores e das suas comunidades”.

Vasco Cordeiro reafirmou a importância que a Parceria Transatlântica para o Comércio e Investimento, atualmente em negociação entre os EUA e a União Europeia, terá para aumentar as exportações de produtos açorianos para os EUA e incrementar o investimento externo na Região, apelando às Casas dos Açores para que sejam “defensores empenhados da Açorianidade, mas também promotores das potencialidades e do desenvolvimento” do arquipélago.

Nesse sentido, manifestou o compromisso do Governo dos Açores em manter uma proximidade com as comunidades emigradas e uma parceria com as iniciativas que as suas instituições desenvolvem. “Acredito que as nossas comunidades, através dos seus representantes e líderes, conhecedores profundos das nossas especificidades e aspirações, continuarão a fazer parte integrante do futuro dos Açores, que se quer sustentável, dinâmico e promissor para as gerações vindouras”, afirmou.

No final da sessão de abertura da XVII Assembleia Geral do Conselho Mundial das Casas dos Açores, o Presidente do Governo assistiu ainda a uma mesa-redonda sobre ‘Desafios das Comunidades e das Casas dos Açores no Mundo’, onde os representantes das 13 instituições que integram aquele órgão debateram os seus desafios e problemas.

O Conselho Mundial das Casas dos Açores integra as Casas dos Açores de Lisboa, do Norte e do Algarve, em Portugal continental, de Santa Catarina, S. Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, no Brasil, de Hilmar e Nova Inglaterra, nos EUA, do Ontário, Winnipeg e Quebec, no Canadá, e do Uruguai.

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