O presidente do Governo regional dos Açores, Carlos César, considerou esta quarta-feira que Cavaco Silva foi “excessivamente cruel” no diagnóstico da situação do país e “pouco ousado na terapêutica”.
Em declarações aos jornalistas após a tomada de posse de Cavaco Silva, Carlos César sustentou que o discurso “não foi o registo apropriado”.
“Pareceu-me excessivamente cruel no diagnóstico e pouco ousado na terapêutica”, afirmou o socialista.
Para o presidente do Governo regional dos Açores, “o país não saiu mais unido desta tomada de posse”.
O Presidente da República defendeu hoje a necessidade de “um sobressalto cívico” e de recentrar a agenda de prioridades, lamentando que “muitos dos agentes políticos” só conheçam um “país virtual e mediático”.
“É necessário um sobressalto cívico que faça despertar os portugueses para a necessidade de uma sociedade civil forte, dinâmica e, sobretudo, mais autónoma perante os poderes públicos”, afirmou o chefe de Estado no discurso da tomada de posse para um segundo mandato em Belém.
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