O diploma governamental surge depois de a Assembleia Legislativa Regional ter rejeitado uma proposta do CDS/PP que defendia a liberalização da comercialização de espécies cinegéticas como uma das medidas para combater a elevada densidade do coelho bravo na ilha de S. Jorge.
Luís Silveira, deputado regional do CDS/PP, contestou o facto de não ser permitida a venda de coelhos abatidos no quadro das acções de correcção da densidade, sublinhando os prejuízos causados aos agricultores pela elevada população da espécie existente em S. Jorge.
“Os agricultores de S. Jorge vivem um momento de angústia devido à praga do coelho bravo”, afirmou, indicando que, devido à destruição das pastagens permanentes provocadas pela espécie, os produtores locais se têm vindo a confrontar com a necessidade de proceder à redução do gado das suas explorações.
Luís Silveira alertou que esta situação poderá reflectir-se em quebras de produção de leite e do típico queijo de S. Jorge.