CDS-PP insiste na necessidad​e de radares meteorológ​icos nos Açores

O CDS-PP/ Açores voltou hoje a insistir na necessidade de se instalar no arquipélago radares meteorológicos, alegando que neste momento as ilhas são a única região do país onde ainda não foram colocados estes equipamentos.
“Já tínhamos feito uma proposta em 2010, só que há elementos novos. Agora os Açores são a única região do país que não está coberta por estes radares e depois há avanços tecnológicos que levam a que o investimento seja diferente e que as necessidades sejam agora de dois radares para toda a região”, afirmou aos jornalistas o deputado do CDS-PP Francisco Silva.
O parlamentar falava à saída da Comissão Parlamentar Regional de Política Geral que hoje se reuniu em Ponta Delgada para analisar a proposta do CDS-PP que defende a necessidade de estabelecimento de um protocolo para instalação de uma rede de radares e estações meteorológicas de superfície nos Açores.
“Os Açores são a única região do país que não está coberta pelos radares meteorológicos. Temos apenas um radar ao serviço da Base das Lajes e que é propriedade norte americana”, sustentou.
O Governo dos Açores afirma que a competência para instalar na região estes equipamentos é do Governo da República, apesar de demonstrar disponibilidade para colaborar no processo.
“Ficou aqui claro nesta audição da comissão que esta é claramente uma competência do Governo da República e que o Governo dos Açores está disponível é para colaborar dentro das suas possibilidades para viabilizar a instalação dos radares, cuja importância é reconhecida de forma transversal”, afirmou o secretário regional dos Turismo e Transportes, Vítor Fraga.
Para o governante, não seria justo os açorianos pagarem um investimento que compete ao Governo da República.
Também o delegado nos Açores do Instituto Português do Mar e da Atmosfera reconheceu ser fundamental instalar no arquipélago os radares de modo a cobrir todo o território de forma satisfatória e melhorar as previsões meteorológicas efetuadas.
“É um instrumento essencial para a previsão a muito curto prazo, ou seja, para aquelas situações em que os modelos não funcionam, não têm o detalhe suficiente e inclusivamente para regiões onde há pouca cobertura de estações meteorológicas como é o caso dos Açores”, disse Diamantino Henriques.

 

Lusa

Pub

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here