O Presidente do Grupo Parlamentar do CDS-PP Açores, Artur Lima, propôs a audição de conceituados especialistas em assuntos internacionais, política externa, geoestratégia e geopolítica e de personalidades açorianas com pensamento conhecido sobre estas matérias, no âmbito da análise à proposta de criação do Conselho para os Estudos das Potencialidades Geopolíticas e Geostratégicas da Região – o G2A.
Esta é uma iniciativa do próprio CDS, apresentada por Artur Lima em fevereiro passado, e que foi agora apresentada e debatida no âmbito da Comissão de Assuntos Parlamentares, Ambiente e Trabalho da Assembleia Legislativa, onde o líder parlamentar dos populares propôs a audição de especialistas na matéria e diretores de jornais açorianos de referência.
Assim, a proposta de Artur Lima, que foi aprovada por unanimidade, juntamente com outras diligências aprovadas pela própria comissão parlamentar competente em razão do assunto, visa que o Parlamento proceda à audição de Luís Andrade, de Armando Mendes, de João Aranda e Silva, de Miguel Monjardino, enquanto personalidades com reconhecida competência sobre os assuntos relativos à política externa e assuntos internacionais, bem como à audição presencial de José Lourenço e de Américo Natalino Viveiros, enquanto diretores dos jornais Diário Insular e Correio dos Açores.
O Grupo Parlamentar do CDS-PP entende que as potencialidades geopolíticas e geoestratégicas dos Açores “devem merecer dos atores políticos regionais, em primeira instância, um tratamento muito mais atento e pró-ativo, até como forma de afirmação da nossa Autonomia”, pelo que apresentaram um Projeto de Decreto Legislativo Regional que visa criar o G2A, “um órgão de carácter consultivo dos Órgãos de Governo Próprio da Região, com a missão de produzir pensamento fundamentado e circunstanciado sobre as potencialidades geopolíticas e geoestratégicas dos Açores, aconselhando o Parlamento e o Governo na adoção de políticas que, pelo aproveitamento dos ativos, revertam em mais-valias económicas, financeiras, científicas e sociais para a Região”, diz Artur Lima.
“Queremos que haja um organismo independente que possa produzir pensamento estruturado, que recrute da sociedade os melhores. Há gente com muito bom trabalho e muito bom pensamento sobre esta matéria, que está subaproveitada e que deve ser valorizada. Há estudantes já com teses de mestrado e doutoramento sobre estes domínios que também têm de ser consultados e chamados a dar o seu contributo à sociedade açoriana”, defendeu Artur Lima.
Açores 24Horas