CDS/PP acusa secretário regional da Saúde de “extorquir” dinheiro aos utentes

O CDS/PP acusou o secretário regional da Saúde de atacar os utentes com a actualização das taxas moderadoras nos Açores, em vigor a partir de hoje, para actos praticados por delegados de saúde, como atestados médicos ou vistorias.
“Chegou ao extremo de introduzir a partir de hoje mais taxas, para os actos praticados pelos delegados de saúde concelhios e por profissionais de saúde pública”, afirmou Félix Rodrigues, vice-presidente da Comissão Directiva Regional do CDS/PP nos Açores, numa conferência de imprensa em Angra do Heroísmo.

Entre outros exemplos, o vice-presidente do CDS/PP nos Açores apontou a revalidação do boletim de sanidade, que aumentou de 3 para 10 euros, o atestado médico, que subiu de 3 para 20 euros, a vistoria a um café, que subiu de 8,5 para 100 euros, ou a vistoria a um restaurante, que passou de 8,5 para 200 euros.

Félix Rodrigues acusou o secretário regional da Saúde, Miguel Correia, de “atacar” os utentes açorianos, considerando que a introdução de mais taxas é “um ato de extorsão”.

“Estamos perante uma barbaridade”, que prova que “o Serviço Regional de Saúde está falido”, frisou, acusando o PS de “incompetência” na gestão da saúde na região, “que levou ao esbanjamento de centenas de milhões de euros”.

“O PS esbanjou milhões de euros no Cartão de Utente, que foi para o lixo, (…) a Saudaçor deve milhões mas não corta na sua milionária administração, os hospitais não têm dinheiro e pedem aos fornecedores para duplicarem o tempo de espera para receberem”, afirmou.

Para o vice-presidente do CDS/PP nos Açores, há um “desnorteamento completo” na governação socialista, salientando que o Serviço Regional de Saúde “está a funcionar como cofre-forte para angariar fundos”.

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