O CDS/PP-Açores pediu a “suspensão imediata” das taxas moderadoras, que começaram a ser aplicadas a 1 de julho no Serviço Regional de Saúde, bem como a revisão do regime de isenções em vigor.
No entender do líder do CDS/PP-Açores, “não faz sentido” que as taxas moderadoras tenham entrado em vigor no arquipélago sem que o regime de isenções nacional tenha sido adaptado à Região, nem a tabela de análises clínicas.
Artur Lima diz não compreender, por exemplo, porque é que as famílias numerosas não estão isentas do pagamento de taxas moderadoras e porque razão os bombeiros profissionais não pagam taxa.
“Eu pergunto, quem é que precisa mais: uma pessoa que ganha o ordenado mínimo ou um casal com três filhos, que ganha 900 euros e em que todos pagam?”, questionou o líder dos centristas açorianos.
O CDS/PP-Açores entende também que o Governo devia ter implementado “completa e eficazmente” meios eletrónicos de pagamento nas unidades de Saúde da Região, recordando que nem todos os hospitais e centros de Saúde do arquipélago dispõem, por exemplo, de aparelhos de multibanco.