No ano passado, a iniciativa registou 331 milhafres no arquipélago dos Açores, onde apenas não há aves desta espécie nas ilhas das Flores e do Corvo.
A iniciativa envolveu este ano “124 voluntários distribuídos por 60 equipas, que percorreram cerca de 1.960 quilómetros”, acrescentou Carla Veríssimo, destacando também o “número recorde” de pessoas que participaram no censo.
Desde 2006 que a SPEA realiza o Censo de Milhafres para recolher dados sobre este ave emblemática dos Açores, que decorre nas sete ilhas onde esta ave pode ser avistada (Santa Maria, S. Miguel, Terceira, Graciosa, S.Jorge, Pico e Faial).
Os milhafres podem ser observados um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, de pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores.
Esta ave sofre algumas ameaças, como a perseguição do homem, o envenenamento ou a electrocussão em linhas eléctricas .