Centenário de Nascimento de António Dacosta assinalado sábado em Angra do Heroísmo

No âmbito das Comemorações do Centenário de Nascimento de António Dacosta, realizam-se no próximo sábado, 1 de novembro diversas iniciativas no Museu de Angra do Heroísmo, que contarão com as presenças de Miriam Dacosta e dos filhos do pintor.

O programa começa, pelas 18h00, com o lançamento do livro intitulado “António Dacosta: A Clarividência da Saudade”, da autoria da historiadora de arte Assunção Melo, cuja obra traça o itinerário artístico de Dacosta, abordando as suas principais peças como resultado de uma confluência entre a memória das ilhas e o contacto com as vanguardas, será apresentada por Álamo Oliveira.

Posteriormente, pelas 18h30, terá lugar a abertura da exposição itinerante “António Dacosta, um Pintor do Século XX”, idealizada pelo comissário Francisco Pedroso Lima, que é constituída por um conjunto de 16 painéis encapsulados que ilustram a vida e a obra de António Dacosta e são acompanhados por um conjunto de obras do pintor, representativas do seu percurso.

A exposição encontra-se estruturada em quatro momentos, denominados “Os primeiros passos: das paisagens da ilha aos primeiros retratos [1914-1935]”, “Pintor Europeu das Ilhas [1935-1947]”, “Paris: pausa, reflexão e crítica [1948-1978]” e “Regresso à Pintura [1980-1990]”, que são enriquecidos com cerca de 30 peças da autoria do poeta e pintor terceirense.

Estas peças são atualmente propriedade dos museus Regionais de Angra do Heroísmo e Carlos Machado, em Ponta Delgada, da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e dos particulares Miriam Dacosta e Filhos, Maria do Carmo Sousa Lima e Herdeiros de Francisco Ernesto de Oliveira Martins. Para a sua abertura na Terceira, esta mostra incluirá ainda obras que são propriedade de Francisco Maduro-Dias e de Maria Madalena Castro Parreira.

Finalmente, pelas 19h00, será proferida uma conferência intitulada “FalARTE de DACOSTA: 1988-2014”, pelo historiador e crítico de arte José Luís Porfírio, que abordará as duas últimas grandes exposições retrospetivas de Dacosta, ocorridas no Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian, a primeira em 1988, ainda em vida do pintor, e a segunda inaugurada a 17 de outubro, com vista a assinalar o centenário do seu nascimento.

A realização destas iniciativas insere-se no programa de comemorações que a Direção Regional da Cultura e os seus Serviços Externos têm promovido desde o início deste ano para assinalar a passagem do centenário de nascimento do pintor terceirense.

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