Os dados deste inventário indicam que as Flores e S. Miguel são as ilhas que revelam maior incidência de coberturas de edifícios públicos com este tipo de material, mas também há equipamentos cobertos com produtos contendo amianto nas ilhas Terceira, S. Jorge e Pico.
Os edifícios em causa incluem, entre outros, escolas, pavilhões gimnodesportivos, armazéns, espaços de serviços e sedes de juntas de freguesia.
Segundo o executivo açoriano, cabe aos operadores legalmente habilitados recolher e encaminhar os produtos com amianto para o seu destino final adequado, uma vez que não existem na região aterros licenciados para este tipo de resíduos.
Actualmente, estão licenciados ou em fase de licenciamento para a realização de intervenções neste domínio cinco operadores no arquipélago.
A União Europeia publicou nos últimos anos regulamentação para a redução da poluição ambiental provocada pelo amianto, para a limitação da colocação no mercado de substâncias contendo este produto e para a protecção sanitária dos trabalhadores contra os risco de exposição a este material.