“Cérebro” dos ataques morto em operação policial -Washington Post

O presumível “cérebro” dos atentados ‘jihadistas’ cometidos na sexta-feira em Paris foi morto na vasta operação policial desencadeada hoje no norte da capital francesa, informou o diário norte-americano The Washington Post.

O periódico norte-americano, que cita como fontes altos responsáveis dos serviços secretos europeus, assegura que os investigadores tinham determinado que o cabecilha dos terroristas se encontrava entrincheirado no apartamento de Saint Denis alvo da operação policial e que estava a preparar novos atentados.

O belga Abdelhamid Abaaoud terá sido identificado como o “cérebro” dos atentados pelas autoridades francesas, que informaram não estar incluído entre os detidos durante a operação desencadeada por mais de uma centena de polícias e soldados.

O procurador de Paris, François Molins, disse hoje que Abdelhamid Abaaoud não se encontra entre os oito indivíduos detidos hoje na operação levada a cabo no norte da capital francesa.

Pelo menos dois corpos foram encontrados nos apartamentos em Saint-Denis, no norte de Paris, após uma troca de tiros com a polícia, mas ainda não foram identificados pelas autoridades, acrescentou o procurador.

A confirmação da identidade de Abaaoud terá sido obtida após especialistas forenses terem investigado o local onde decorreu a operação, presumivelmente em busca de indícios de ADN, refere ainda o diário, que assegura que as suas fontes pediram respeito pelo anonimato até à confirmação da notícia pelas autoridades.

A morte de Abaaoud, assegura o Post, encerra uma vasta perseguição policial desencadeada a nível internacional após os atentados de sexta-feira em Paris, que provocaram 129 mortos e mais de 350 feridos em ataques contra uma sala de espetáculos, restaurantes e bares da capital francesa.

O diário flamengo De Standaard, da Bélgica, também referiu que o presumível organizador dos atentados de Paris teria sido hoje morto na operação em Saint Denis, de acordo com declarações ao periódico de fontes da segurança belga.

 

Lusa

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