“Não é exagerado afirmar que os Açores constituem actualmente uma referência ambiental reconhecida por várias e prestigiadas organizações internacionais”, afirmou Carlos César, presidente do executivo regional, salientando a “satisfação” pelo facto do arquipélago se associar a um evento que vai contribuir para a projecção nacional e internacional dos Açores.
Depois de recordar que três ilhas açorianas (Graciosa, Flores e Corvo) integram a Reserva Ambiental da Biosfera, uma rede mundial de sítios representativos dos principais ecossistemas do planeta, Carlos César frisou que “os Açores se afirmam cada vez mais pela qualidade da sua riqueza ambiental e pela capacidade de aproveitar com sensatez e sustentabilidade os seus recursos”.
António Vitorino, comissário para as Maravilhas Naturais de Portugal, frisou que “Portugal é um país pequeno, mas grande em riqueza paisagística”, apresentando como exemplo a paisagem onde decorreu a cerimónia, rodeada de quedas de água, junto ao oceano, nas imediações do ponto mais ocidental da Europa.
“Nenhum povo ama a sua pátria se não conhecer e preservar as suas riquezas”, defendeu.
A escolha das sete maravilhas naturais do país vai decorrer por votação dos portugueses ao longo do próximo ano, culminando com uma cerimónia, nos Açores, onde serão divulgados os vencedores.
Lusa