“Como presidente do Governo Regional dos Açores não me interessa quem o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] e o doutor Paulo Portas [ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros] escolheram para integrar o novo Governo, mas interessa-me o que eles farão no Governo. O que desejo é que governem bem, que implementem com a maior rapidez possível as medidas que têm de ser tomadas e que sejam o menos dolorosas possível para as pessoas e para as regiões”, respondeu o líder do PS/Açores.
Carlos César deixou depois a sua posição de princípio institucional face ao novo Governo da República.
“O meu comportamento é claro, o Governo Regional dos Açores não é oposição ao Governo da República e não aceitarei que o Governo da República seja oposição ao Governo Regional dos Açores. Quando o Governo da República tomar medidas que respeitem ou beneficiem as regiões autónomas, em particular os Açores, não pouparei em elogios essa atitude, mas quando tomar medidas que nos desrespeitem ou prejudiquem, também não me deixarão de ouvir com o maior sentido crítico”, advertiu.
O presidente do Governo Regional dos Açores disse depois estar “ansioso para começar a trabalhar com o novo Governo”.
“Escolheram quem quiseram escolher. A minha missão é trabalhar com quem escolheram”, acentuou.