O presidente do Governo dos Açores, Carlos César, afirmou que o executivo nacional português, liderado por Pedro Passos Coelho, tem dado.
“Enquanto em Lisboa se reduzem abonos, se agravam os custos da saúde infantil ou se eliminam deduções fiscais à educação, medidas que são sinais muito errados do ponto de vista da promoção e da proteção do valor da família, nos Açores vamos procurando compensar essas medidas com outras que temos vindo a desenvolver”, afirmou Carlos César (PS).
O presidente do Governo dos Açores apontou como exemplos de iniciativas regionais que pretendem compensar medidas impostas a nível nacional o programa de proteção da maternidade ou o aumento do complemento regional do abono de família, que abrange mais de 40 mil pessoas e envolve um “esforço financeiro anual do governo na ordem dos dois milhões de euros”.
Carlos César, que falava na inauguração de uma creche e jardim de infância na Calheta, em S. Jorge, revelou que “ainda este ano” vão abrir nos Açores mais cinco creches, um jardim de infância e dois centros de atividades de tempos livres, que servirão 500 crianças, num investimento global de sete milhões de euros.
“Nunca se investiu tanto nos Açores no apoio social e não há dia e hora em que os serviços do Governo não estejam a ajudar ou a resolver o problema de alguém”, frisou.
Nesse sentido, salientou que “é bom saber que vivemos numa terra onde as pessoas, quando precisam de apoios ou de ajudas, têm o seu governo para as ajudar”.
“Esse é um bem enorme na sociedade em que vivemos”, afirmou, lamentando que “infelizmente, no mundo de hoje, já não são muitos os lugares onde essa segurança acompanha” a vida dos cidadãos, “como acontece nos Açores”.