Nestas cartas, Carlos César pede uma “ação empenhada no sentido de motivar o Governo dos EUA e, em particular, o Departamento de Defesa, para que reconsidere a intenção manifestada recentemente”.
O presidente do executivo regional pretende ainda que os norte-americanos reconheçam a história da parceria entre as duas partes, valorizem a presença nos Açores e promovam o mesmo nível de impacto socioeconómico na ilha Terceira e nos Açores.
Nas cartas que hoje enviou, divulgadas numa nota do gabinete de comunicação do executivo açoriano, Carlos César destaca ”as características únicas da Base das Lajes no conjunto das infraestruturas militares norte-americanas no mundo”.
Para Carlos César, “a responsabilidade que resulta de uma relação bilateral como a que existe há séculos entre Portugal e os EUA, assente em valores e compromissos sólidos e numa união significativa entre os povos dos nossos territórios, não pode deixar de motivar o Governo dos EUA para uma atenção particular para com a Base das Lajes”.
Nestas cartas dirigidas aos congressistas norte-americanos com maior ligação aos Açores, salienta ainda que “nem todos os países viram reduzido o esforço e o investimento por parte do Departamento de Defesa”, recordando o caso da Base de Rota, em Espanha.
“Embora existam grandes objetivos de redução do orçamento militar na sua globalidade, foram, ao mesmo tempo, tomadas decisões estratégicas concretas de manutenção e até mesmo reforço da presença militar”, refere Carlos César.
As cartas foram enviadas aos congressistas Barney Frank e Stephen Lynch, de Massachussets, David Cicilline e Jim Langevin, de Rhode Island, e aos representantes Jim Costa, Devin Nunes e Dennis Cardoza, eleitos pela Califórnia.
Lusa
