“Não há nenhuma decisão tomada, mantém-se a atual divisão em três direções de finanças, mas perspetiva-se que a reorganização caminhará nesse sentido”, afirmou Carlos César, acrescentando que, seja qual for a reorganização que vier a ser feita, “importante é que (os Serviços de Finanças) possam cumprir a sua missão”.
Carlos César, que falava aos jornalistas no final de uma audiência que concedeu a Alberto Gonçalves, novo diretor de Finanças de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta, manifestou o desejo de que “a ação dos Serviços de Finanças prossiga com a eficácia e eficiência” que têm demonstrado até agora.
O presidente do executivo regional admitiu ainda que possam vir a ser encerradas algumas repartições de Finanças nos Açores, salientando ser “conhecida a intenção” do governo português nesse sentido.
“Os serviços não existem para empregar pessoas, mas para cumprir as suas funções”, frisou, recordando que existe alguma “insuficiência de quadros” nos Serviços de Finanças do arquipélago, o que faz com que o governo regional e algumas autarquias disponibilizem pessoal para esse efeito.
“Existe uma cooperação que resulta de insuficiência dos quadros do Estado”, afirmou Carlos César.