Adiantando que este assunto foi “brevemente” discutido no encontro com o chefe de Estado, Carlos César lembrou que o assunto do navio Atlântida foi já resolvido em 2009.
“Há quase três anos que o assunto do navio em causa foi resolvido com uma decisão em tribunal que deu razão à empresa Açorline, portanto, há quase três anos que o Ministério da Defesa e os organismos de gestão dos estaleiros de Viana do Castelo deviam ter resolvido um problema: vender ou alugar um barco que dizem que é muito bom”, disse.
Sublinhando que não consegue perceber como “a incúria e a incapacidade de gestão das entidades que tutelaram os estaleiros de Viana ou os seus administradores possa ser substituída por uma compra compulsiva do Governo regional de um navio que não preenche os requisitos reclamados”, Carlos César adiantou que o único ‘conselho’ que tem dado à Atlânticoline é que tenha “paciência”.
“O que tenho recomendado é à Atlanticoline que tenha paciência, que compreenda as dificuldades dos estaleiros de Viana do Castelo e que não avance na ação de penhora correspondente à divida que os estaleiros têm à Açorline”, referiu, insistindo que “não é um negócio com uma empresazinha dos Açores que afetaram o funcionamento dos estaleiros” de Viana, mas antes “anos de incúria na gestão”.