O deputado do CHEGA, José Pacheco, defendeu na ilha Terceira, durante uma reunião com ex-trabalhadores da Base das Lajes, o fim do factor de sustentabilidade “que abrange várias pessoas, de vários sectores”, tendo se comprometido a levar o caso à Assembleia da República através do novo grupo Parlamentar do CHEGA “para se criar a pressão suficiente para remediar esta situação que se tornou uma injustiça a partir de 2022 quando foi eliminada a penalização de 13,5% aos ex-trabalhadores da Base das Lajes que tiveram a reforma antecipada em 2015. Também não se compreende que esta penalização seja vitalícia”, disse em declarações aos jornalistas.
Trata-se de uma medida que foi aplicada em 2015 aos trabalhadores da Base das Lajes, entre outros, que aceitaram a reforma antecipada, no entanto em 2020 a lei foi alterada suprimindo esta penalização de 13,5% no rendimento para todos aqueles que optassem por uma reforma antecipada, o que para o deputado do CHEGA, “criou uma injustiça entre aqueles que sofriam da referida penalização e os que vieram depois de 2020″, defendendo, por isso, o fim deste factor de sustentabilidade.
“Este é um assunto que terá que ser tratado na República e tudo faremos para que se consiga repor esta justiça social. Estamos a falar, no caso dos ex-trabalhadores da Base das Lajes, de cerca de 400 pessoas que foram penalizadas por um acordo que fizeram. O facto é que este factor de sustentabilidade não existia antes de 2015 e deixou de existir a partir de 2020, sendo que penaliza apenas os que estão neste espaço temporal”, defendeu.
José Pacheco diz ainda querer ver se “este Governo, de maioria socialista, na República terá coragem de aceitar, democraticamente, esta sugestão, que será apresentada pelo CHEGA, de se acabar com o factor de sustentabilidade para este grupo de pessoas”.
“Este e outros assuntos vão estar em cima da mesa em reuniões” que o deputado e vice-presidente do CHEGA, José Pacheco, terá com o presidente do CHEGA, André Ventura, e com o líder parlamentar nacional do CHEGA, Pedro Pinto, de 21 a 23 de Fevereiro, na Assembleia da República.
