Carlos Brito, vogal do conselho diretivo do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), declarou no inquérito-crime sobre o bloqueio do Citius ser “improvável que tenha havido qualquer sabotagem informática”.
“Aliás, se tivesse havido era facílimo saber-se e comprová-lo. Na verdade, há um sistema de alertas para falhas no Citius que nunca disparou fora de situações previstas”, disse Carlos Brito, citado no despacho do Ministério Público (MP) que arquivou o inquérito-crime, ilibando Hugo Tavares e Paulo Queirós, dois funcionários da PJ que trabalharam na plataforma informática Citius.
No despacho, a que a Agência Lusa teve acesso, o procurador Pedro Verdelho, titular do inquérito, considera “esclarecedor” o depoimento de Carlos Brito, transcrevendo que este afirmou que “seria muito evidente qualquer sabotagem e ficaria claro quem participou no processo, porque há uma monotorização permanente do sistema”.
Lusa