Para este responsável militar, “uma das rotações poderia seria constituída por forças dos Açores”, considerando que seria “uma forma de dar mais visibilidade ao dispositivo do Exército no arquipélago”.
“Atendendo à recente redução do contributo português no Kosovo, que deixou de ser um batalhão e passou a ser uma companhia reforçada, está perfeitamente ao nosso alcance sermos nós a preparar a força para ir para lá”, frisou.
O major-general Isidro Pereira falava aos jornalistas em Ponta Delgada no final de uma audiência com o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, que também manifestou apoio ao reforço da notoriedade do dispositivo militar no arquipélago, nomeadamente “integrando forças destacadas nacionais”.
Carlos César elogiou ainda a acção “muito prestigiosa e útil” que as forças armadas têm desenvolvido nos Açores, nomeadamente ao nível da Protecção Civil.
Nesta área, o comandante da Zona Militar dos Açores manifestou o seu empenhamento em tornar “mais eficaz, mais ágil e mais conforme com as novas realidades” o grupo especialmente vocacionado para apoiar a Protecção Civil em casos de calamidade ou catástrofe.