Comandante Operacional dos Açores diz que espírito dos militares é o de “bem servir o país”

O Comandante Operacional dos Açores, Augusto Mourão Ezequiel, afirmou esta terça-feira que o espírito dos militares destacados no arquipélago é o de “bem servir o país”, escusando-se a tecer comentários sobre eventuais cortes nas Forças Armadas.
 

“Acho que o espírito dos militares é o de bem servir o país e estão aqui presentes vários militares de várias unidades que cá estão colocados e se falar com eles vê que estão sempre prontos a bem servir”, afirmou aos jornalistas Augusto Mourão Ezequiel, à margem da uma conferência, em Ponta Delgada, sobre as Forças Armadas e a Proteção Civil.

Numa recente entrevistas à TVI e RTP, o ministro da Defesa, Aguiar-Branco confirmou um corte superior a 200 milhões de euros nas Forças Armadas a partir de 2014 e um eventual corte de 40 milhões ainda este ano.

O governante apontou ainda a intenção de reduzir o número de efetivos de 38 mil para 30 mil até 2020.

Para o Comandante Operacional dos Açores “os meios colocados nas ilhas são os possíveis neste momento”.

“Eu limito-me como militar a cumprir aquilo que me é estabelecido, ou seja, disporei sempre dos meios que forem postos à disposição na região”, afirmou Augusto Mourão Ezequiel, acrescentando que os Açores estão a duas, três horas do continente e se forem necessários mais meios eles virão”.

A conferência que hoje decorre na Universidade dos Açores, assinala os XX anos do Comando Operacional dos Açores, órgão a quem compete efetuar o planeamento e treino operacional dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) e dos meios que lhe são atribuídos.

“Pretendemos com esta conferência expressar o entrosamento que existe connosco na área da proteção civil, quer em outras situações mais agradáveis como o nascimento de crianças ou o apoio no mar a catástrofes ou acidentes marítimos”, sustentou.

 

Lusa

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