Augusto Santos Silva salientou as “acções concretas” do Comando da Zona Militar na Bacia Hidrográfica da Lagoa das Furnas, que “passaram pela utilização dos sistemas militares para a recuperação de jardins, para o levantamento de estruturas e para a plantação de flora nativa”.
Para o ministro, “fazendo isto, as Forças Armadas Portuguesas estão a fazer uma das suas mais importantes missões: a cumprir o artigo 275.º da Constituição da República Portuguesa: contribuir para a melhoria do bem-estar das populações e da sua qualidade de vida”.
Também a ministra do Ambiente e Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, participou na cerimónia, elogiando a situação actual, em que “as políticas ambientais são transversais ao exercício de outras políticas”.
“Não havia [no início da década de 90] por parte dos dirigentes das organizações o grau de sensibilidade que hoje existe para a importância de serem integradas as políticas ambientais nas actividades das organizações”, lembrou.
Os ministérios da Defesa Nacional e do Ambiente e Ordenamento do Território receberam quatro candidaturas para o prémio: duas da Marinha, uma do Exército e outra das Forças Armadas.
O prémio foi criado em 1993 pelas duas entidades e desde então recebeu 84 candidaturas.