“Esta confirmação vem de encontro às posições sempre defendidas pela região nesta matéria”, afirmou André Bradford, secretário regional da Presidência, que tem acompanhado este processo pela parte do executivo açoriano.
Para André Bradford, a decisão do comando norte-americano “representa o justo desfecho para a situação laboral destes trabalhadores”, além de ser o “reconhecimento” pelo trabalho que desenvolveram nos últimos anos.
O secretário regional reclamou para o executivo açoriano os méritos pela resolução deste problema, frisando que “a postura de responsabilidade, persistência e coerência mantida pela região junto das entidades norte-americanas foi bem sucedida em defesa dos legítimos interesses dos trabalhadores”.
Pelo contrário, criticou os que “se preocupam em ver fantasmas e conspirações onde elas não existem e em manipular interesses dos trabalhadores em benefício próprio”.
“É a serenidade do tempo e a certeza das nossas razões que melhor zela pelos direitos dos trabalhadores portugueses e não a facilidade do insulto ou a insinuação sem fundamento”, acrescentou André Bradford.
Este sindicato, que representa três dos oito trabalhadores, acusou André Bradford de ter dado “um tiro no pé” ao garantir, em finais de Agosto, a entrada destes profissionais nos quadros do comando norte-americano, considerando que isso poderia ter sido colocado em causa.
Na resposta, os restantes cinco trabalhadores contestaram a posição do sindicato, salientando que esta estrutura não os representa.
Na altura, manifestaram-se “escandalizados” com o facto do dirigente sindical Paulo Borges pretender utiliza-los contra as autoridades portuguesas e norte-americanas.
Lusa