Comissão bilateral Portugal/EUA reúne-se este mês nos Açores – Governo Regional

base lajes 1O presidente do Governo Regional dos Açores, Vasco Cordeiro, anunciou hoje que a comissão bilateral permanente Portugal-Estados Unidos da América (EUA) reúne-se este mês na região para debater a situação da base das Lajes.

“A comissão bilateral terá lugar nos Açores, terá lugar ainda este ano”, afirmou aos jornalistas, em Ponta Delgada, Vasco Cordeiro, remetendo para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, tutelado por Augusto Santos Silva, “a divulgação dos pormenores dessa reunião”.

O chefe do executivo esclareceu que o comunicado final do encontro extraordinário da comissão bilateral, que se realizou em junho, em Washington, nos Estados Unidos da América, e no qual participou, dava conta de que, a seu convite, a próxima reunião iria ter lugar nos Açores.

Em fevereiro, Portugal e os Estados Unidos reuniram-se, em Lisboa, no âmbito da comissão bilateral permanente, para discutir o futuro da base das Lajes, onde a administração norte-americana está a reduzir o efetivo. Vasco Cordeiro esteve no encontro.

Esta foi a primeira vez que a comissão bilateral permanente se reuniu depois do anúncio dos EUA, no início de janeiro, de que vão retirar das Lajes 500 militares e civis ao longo deste ano, reduzindo a sua presença nos Açores a 165 pessoas. Por outro lado, preveem dispensar 500 trabalhadores portugueses.

Em junho, decorreu outra reunião, esta extraordinária, da comissão bilateral permanente entre Portugal e os Estados Unidos para discutir especificamente a questão da base das Lajes, em Washington, onde esteve, de novo, Vasco Cordeiro.

No início do ano, os Açores apresentaram um plano de revitalização económica da Terceira para compensar o corte do contingente norte-americano nas Lajes em que pedem ao Governo nacional que assegure junto dos EUA 167 milhões de euros anuais, durante 15 anos, para a ilha.

Mais de metade dessa verba – 100 milhões de euros anuais – tem como destino a “reconversão e limpeza ambiental” de infraestruturas e terrenos construídos e ocupados pelos Estados Unidos ao longo dos mais de 60 anos, alguns deles com problemas já diagnosticados de contaminação.

 

Lusa

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