A Comissão Europeia indicou que “tomou nota” da decisão hoje anunciada pelo Governo português de sair do programa de assistência financeira sem recurso a qualquer programa cautelar e garantiu que apoiará o país nesta sua “escolha soberana”.
Numa declaração divulgada em Bruxelas, o vice-presidente Siim Kallas — que substitui temporariamente Olli Rehn à frente da pasta dos Assuntos Económicos, dado o comissário finlandês se encontrar em campanha eleitoral — disse estar ciente de que “as autoridades portuguesas avaliaram cuidadosamente todos os parâmetros relevantes da situação económica e financeira do país ainda de tomarem esta decisão”.
Recordando que a 12.ª e última revisão do programa, “fechada” na passada sexta-feira, “apresentou provas claras dos progressos impressionantes alcançados ao longo dos últimos três anos, com grandes esforços e sacrifícios do povo português”, o vice-presidente da “Comissão Barroso” alertou todavia que é “da maior importância” manter “o nível de ambição na reforma da economia do país”, para “garantir e prolongar o sucesso do programa no médio e longo prazo”.
Lusa