Comprar produtos dos Açores é dar emprego aos açorianos, afirma Sérgio Ávila

fotoO Vice-Presidente do Governo dos Açores reiterou hoje a ideia de que “comprar produtos dos Açores é dar emprego aos açorianos” e que, nessa medida, “o sucesso da economia regional depende muito da atitude que os consumidores açorianos tiverem na preferência por produtos dos Açores”.

Sérgio Ávila, que falava no final de uma visita a dois hipermercados de Ponta Delgada onde estão a decorrer feiras de produtos açorianos, alertou que “cada vez que adquirimos um produto de fora da região estamos a contribuir para o emprego de fora da região”.

Para o Vice-Presidente, para além da “consciencialização” dos consumidores açorianos, um maior consumo de produtos regionais passa também pela capacidade das superfícies comerciais existentes no arquipélago “promoverem os produtos açorianos” e de os produtores regionais “terem maior qualidade nos seus produtos”. “Para que essa estratégia tenha sucesso, o Governo dos Açores está a desenvolver uma política de apoios em toda a linha da produção”, disse, referindo que esses apoios vão desde a produção propriamente dita até ao consumo, passando pela promoção, distribuição e comercialização.

Sérgio Ávila anunciou, a propósito, que, ainda este ano, o Governo Regional vai lançar um “catálogo de produtos açorianos”, no sentido de generalizar, cada vez mais, o conhecimento dos produtos regionais pelos próprios açorianos. “Por outro lado, e conforme está planeado, pretendemos concluir até ao final do ano o processo de constituição da Marca Açores, para que exista uma marca única, com a devida regulamentação, que seja comum a todos os produtos dos Açores e que permita valorizá-los e apoiar os nossos produtores”, frisou o Vice-Presidente do Governo.

A mais-valia que a Marca Açores vai trazer aos produtos regionais, promovendo-os sobretudo no exterior da Região, será complementada com uma nova linha de apoio, a criar a partir do segundo semestre deste ano.

Sérgio Ávila explicou que esses apoios, para além dos “transportes para fora da ilha de produção”, incidirão sobre “a comercialização, a criação de embalagens, a criação de imagens dos produtos”, bem como “o esforço que as empresas façam para colocar os produtos nas grandes superfícies”. “Isto é, o apoio aos produtores passará de uma lógica de apoiar os transportes para apoiar tudo o que seja necessário em termos de despesas de comercialização, de promoção, de qualificação dos nossos produtos, para que os mesmos sejam mais competitivos”, afirmou Sérgio Ávila.

O Vice-Presidente do Governo manifestou também a opinião de que é “essencial” a procura por uma especialização, de modo a “cada um se especializar naquilo que faz melhor.” “Um bom produtor por vezes não tem sucesso na sua venda porque, sendo um bom produtor, pode não ser um bom vendedor”, sublinhou Sérgio Ávila, para quem “há um mercado potencial para introdução de novas empresas de comercialização, novas empresas que valorizem os produtos através das várias componentes de marketing e que se especializem também no armazenamento e na distribuição, de forma a que se incorpore valor em toda a estrutura produtiva”.

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