Uma centena de dirigentes, delegados e activistas sindicais concentraram-se esta quarta-feira “simbolicamente” nas Portas da Cidade, em Ponta Delgada numa iniciativa integrada na greve geral que pretendeu “dar visibilidade ao descontentamento dos trabalhadores”.
A concentração, organizada pela CGTP e UGT, contou com a presença de professores, funcionários públicos, trabalhadores de instituições particulares de solidariedade social e Misericórdias e pescadores, que exibiram cartazes como ‘Emprego com Direitos’, ‘Dignidade, Crescimento e Emprego’ ou ‘Estabilidade/Salários’.
“O objectivo não foi uma grande concentração de trabalhadores mas da estrutura, para dar visibilidade ao descontentamento dos trabalhadores e fazer um balanço do que se conseguiu apurar relativamente à greve até este momento nos Açores”, afirmou à Lusa Graça Silva, coordenadora regional da CGTP.
A sindicalista, que não avançou com percentagens da adesão, considerou que a greve regista um balanço “positivo nos Açores”, com um registo de “maior adesão no sector público”, ainda que “um pouco por toda a região os serviços foram muito afectados”.
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