Falando durante a cerimónia de inauguração do novo parque tecnológico e empresarial da ilha do Faial, o governante criticou as medidas de austeridade aplicadas no país pelo Governo da República do PSD/CDS, que, em seu entender, estão a dificultar a vida às famílias e às empresas.
“Já passámos a fase da austeridade. Estamos a entrar na fase do sadismo político”, lamentou Vasco Cordeiro, que acusou ainda o Governo da República de não ter “perspetivas”, “horizontes” ou “um rumo definido para o futuro do país”.
No seu entender, o que é necessário, neste momento, para ultrapassar a “tormenta” em que vivem os portugueses, é a “assunção clara” de um “rumo objetivo” e de ideias que possam ajudar a recuperar a “confiança” e a “esperança” das pessoas e das empresas.
Para Vasco Cordeiro, a responsabilidade dos governos, “quaisquer que eles sejam”, é a de ajudar a economia e as empresas a cumprirem a sua função de geradores de riqueza e de emprego.
“A preocupação dos governos não pode ser apenas com o equilíbrio orçamental e com as finanças públicas. Tem, impreterivelmente, de ser também o de criar as condições para uma economia saudável”, frisou.
Os governos que esquecem este facto “são cada vez mais parte do problema e cada vez menos parte da solução”, considerou.
O chefe do executivo açoriano deu como exemplo daquilo que deve ser feito a construção do novo parque empresarial do Faial, que, segundo explicou, vai gerar “melhores condições para a competitividade das empresas, para o crescimento económico e para a criação de emprego”.
“Aquilo que se espera de nós, não é apenas que ultrapassemos esta fase, é também que o façamos sem deixar ninguém para trás”, afirmou.
Lusa