Confraria da Sopa criada para “incentivar o consumo”

confraria-sopasDepois dos vinhos, queijo e chá, os Açores contam com uma Confraria para “incentivar o consumo de sopa e divulgar os produtos regionais”, uma nova organização que tem o presidente do Governo açoriano como Confrade de Honra.

“Vamos incentivar as pessoas para que comam sopas e assim também promover os produtos regionais que são usados na confecção deste prato”, sublinhou José Dinis Carvalho, da Confraria da Sopa dos Açores e presidente da Casa do Povo da Fajã de Baixo, em declarações aos jornalistas.

 

“Feijão com pão de milho, de cozido, legumes, ou até de peixe e de carne” são algumas das sopas que a nova Confraria se propõe “defender”, em nome de um “prato saudável com inúmeras vantagens”.

 

“Queremos defender a sopa. Achamos que é um alimento saudável”, afirmou José Dinis Carvalho, que indicou existirem “cerca de mil qualidades de sopas nos Açores”.

 

À margem da cerimónia do 1º Capítulo da Entronização da Confraria da Sopa dos Açores, José Dinis Carvalho explicou que a ideia surgiu com o Festival de Sopas, um evento organizado anualmente pela Casa do Povo da Fajã de Baixo, e que já vai na sua XI edição.

 

“A publicação de livros, organização de festivais e a entrega de folhetos nos restaurantes com ideias de sopas açorianas, que podem ser incluídas nos menus” são as prioridades da nova Confraria.

 

Para António Cavaco, representante da Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas, a criação de Confrarias está a dinamizar-se nos Açores, onde já existem “sete confrarias como a do Vinho Verdelho dos Biscoitos, do Queijo de São Jorge, do Vinho do Pico, ou a do Chá do Porto Formoso”.

 

“Em Janeiro seremos oito com a Constituição da Confraria do Ananás dos Açores”, avançou António Cavaco, destacando o papel daquelas organizações para “a defesa dos apontamentos gastronómicos, tradição e cultura”.

 

Hoje, a mais recente Confraria – a da Sopa dos Açores – entronizou 14 Confrades “efectivos” e o presidente do Governo Regional dos Açores, Carlos César, como “Confrade de Honra”.

 

“Faço a minha homenagem na profusão de organizações como esta”, afirmou Carlos César na cerimónia, onde todos os confrades se comprometeram “a defender e a divulgar a sopa”, a que se seguiu uma prova de sopa de peixe.

 

Carlos César salientou, ainda, “o espírito dinâmico” da constituição das Confrarias.

 

 

 

Lusa

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