O Vice-Presidente da Câmara de Ponta Delgada desafiou, quarta-feira à noite, todos os fotógrafos a participarem numa iniciativa inovadora que a autarquia vai lançar este ano e que visa dar a conhecer o património (edificado e ambiental) da cidade e das 24 freguesias através da imagem, através da Biblioteca Municipal Ernesto do Canto.
A ideia é conjugar ambiente, património e fotografia, naquilo a que Fernando Marques Fernandes chamou de “triângulo virtuoso” permitindo a “divulgação dos vários olhares sobre Ponta Delgada”.
Desacatando a “democratização do gosto” e a “democratização da definição estética” só possíveis com a era digital, o edil apelou á participação de todos os que possam dinamizar as atividades culturais do Concelho, sendo uma parceria que engradece todos os envolvido.
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”, concluiu, citando Henri Cartier-Bresson.
Fernando Marques Fernandes falava na sessão comemorativa do Dia do Fotógrafo, durante a qual foi inaugurada a exposição de final do curso de Iniciação à Fotografia, com a respetiva entrega de certificados. Uma iniciativa do fotógrafo José Franco e do Atelier Silva Moura, que contou com o apoio da Junta de Freguesia dos Arrifes e decorreu na sede do Agrupamento Nacional de Escutas daquela freguesia do concelho de Ponta Delgada.
Açores24horas