O PSD de Santa Maria repudiou esta manhã “as atitudes prepotentes e ditatoriais assumidas pelo presidente do conselho de ilha”, fundamentando as suas críticas “num conjunto de actuações e comportamentos daquele senhor, que ultrapassam todo o bom senso e decência política”, explica, em comunicado, a estrutura dirigida por Aida Santos.
Segundo os social-democratas houve “um comportamento abusivo, com a publicitação na comunicação social de um documento que ainda não tinha recebido a concordância ou não dos conselheiros”, para além da “introdução ad hoc de assuntos, alguns de interesse, que não chegaram sequer, a ser discutidos no conselho”, apontando o PSD “um único fim em vista, que é partidarizar aquele órgão consultivo”, explica Aida Santos.
Referindo também “um atraso na entrega aos conselheiros do último memorando do conselho de ilha”, a dirigente laranja acrescenta “a apropriação de um documento que teve discussão aberta, entre todos os conselheiros, como sendo um documento da autoria do referido presidente, que agora pretende seja o mesmo aprovado”, esclarece.
Pelos episódios referidos, “lamentamos o facto do partido socialista ter chegado a esta infeliz realidade de querer partidarizar um órgão, que se pretende seja apenas de auscultação dos problemas da ilha de forma a poder fazê-los chegar ao governo regional”, afirma, considerando que “tal situação, para além de lamentável é, e referimo-lo novamente, autoritária e partidarizante”, conclui.
