Manuel Pereira, autarca socialista que preside ao Conselho de Ilha, salientou que o horário dos voos da transportadora regional para as Flores obriga muitas vezes os florentinos que se deslocam a Lisboa a pernoitar noutra ilha na viagem de regresso a casa.
O comunicado do Conselho de Ilha refere, como exemplo, que, durante o mês de outubro “não é possível fazer Lisboa/Flores às terças, quintas, sábados e domingos” sem que o passageiro seja obrigado a uma escala prolongada noutra ilha.
Manuel Pereira recordou que já alertou o executivo para esta situação, lamentando que o horário de inverno da SATA não tenha tido em atenção estas reivindicações, mas afirmou estar com esperança que a situação se altere depois da visita do governo à ilha.
Além dos transportes, os conselheiros estão também preocupados com o sector das comunicações, em especial com a obra de extensão do cabo de fibra óptica às ilhas do Grupo Ocidental, uma reivindicação com mais de uma década que ainda não foi concretizada.
O memorando elaborado pela Conselho de Ilha das Flores questiona ainda o governo sobre outros investimentos, como o processo de certificação da iluminação do Aeroporto das Flores, a beneficiação do Porto das Lajes, a reabilitação do Porto das Poças ou a melhoria das estradas regionais.