O vencedor deste concurso é o consórcio formado pelas empresas CRP, Micaelense e Varela, tendo Berta Cabral, presidente da autarquia afirmado que “a deliberação foi tomada pela câmara com base num relatório do júri de avaliação de propostas”.
Berta Cabral desvalorizou a existência de qualquer irregularidade no concurso, salientando que “o júri propôs a exclusão de dois concorrentes por questões formais e a câmara aprovou a proposta do júri porque são questões absolutamente técnicas”.
O júri decidiu excluir o consórcio formado pelas empresas União de Transportes dos Carvalhos e Barraqueiro, assim como a ETAC (Empresa de Transportes António Cunha) devido a problemas com documentação exigida no caderno de encargos.
“Concursos públicos há todos os dias, os nossos técnicos estão habituados a estas situações e nós tomamos as decisões com base em relatórios de júris, de técnicos e de juristas”, afirmou a presidente da Câmara de Ponta Delgada.
Berta Cabral salientou ainda que “não se coloca” a questão de um dos concorrentes afastados ter apresentado uma proposta de valor mais baixo, frisando que “a primeira fase de qualquer concurso é a admissão dos concorrentes e, se ele não foi admitido, a questão do preço não se chega a colocar”.
A proposta vencedora envolve um valor de 1.069.929,33 euros para quatro anos e destina-se a assegurar o transporte urbano de passageiros entre as freguesias de Santa Clara, S. José, S. Sebastião e S. Pedro.