“Na maioria das vezes, o consumidor abordado [nas circunstâncias denunciadas] está com ‘pressa’ e, querendo ‘despachar-se’ para se livrar do vendedor de cartões, assina sem se aperceber das exactas implicações desse acto”, sublinha a ACRA num alerta em que aconselha os consumidor a “pensar bem se precisa realmente” desse meio de pagamento.
Segundo acrescenta, “dada a rapidez com que a venda [de cartões] é feita” e as “zonas bastante movimentadas e barulhentas” em que se processa a operação, “na maioria das vezes apenas são explicadas as vantagens, ficando por discutir as desvantagens e outras características”.
O recurso aos balcões das instituições bancárias em vez da compra a vendedores ambulantes, a resistência ao aliciamento e a recusa de assinatura de contratos em locais públicos ou de acesso ao públicos são alguns dos conselhos avançados pela ACRA, que alerta para as taxas de juro elevadas, comissões e outros encargos associados aos cartões de crédito.