“O dispositivo que nós montámos é aquele que nós vamos manter”, afirmou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA), Eduardo Faria, em declarações aos jornalistas, na ilha de São Jorge, no ‘briefing’ diário para atualização da crise sismovulcância que se regista naquela ilha açoriana, desde 19 de março.
Eduardo Faria lembrou que “os níveis de alerta são determinados pelo gabinete de crise” do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA) e “a partir desta indicação e da ameaça”, a Proteção Civil “reajusta-se” ou “mantém o dispositivo que está montando no terreno”.
“Portanto, será algo para nós analisarmos com os dias e sempre com o aconselhamento do saber científico que tem sido muito importante para agilizarmos e tomarmos as ações devidas em termos de proteção das populações”, sublinhou o responsável.
Eduardo Faria reiterou o apelo à população para que mantenha as medidas de vigilância e autoproteção, apesar da diminuição significativa da frequência diária de sismos.
“O meu conselho é que as pessoas se mantenham vigilantes e atentas até o conhecimento científico nos dar indicações em sentido contrário”, sustentou ainda.
Desde o dia 19 de março, até ao momento foram registados 28.152 sismos, dos quais 240 sentidos pela população.
A ilha mantém o nível de alerta V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.
Lusa