A cerimónia foi, no entanto, ensombrada pela ausência de Nelson Mandela, o primeiro presidente negro do país, devido à morte de uma das suas bisnetas, hoje de madrugada, num acidente de viação.
Sob a lona gigante que cobria o relvado do estádio, surgiram dezenas de figurantes vestidos com trajes tradicionais, um escaravelho gigante, e um mapa do continente africano, no qual foram surgindo pegadas, caminhando de Sul para Norte, como fez a espécie humana.
No meio do círculo central surgiu depois uma réplica de uma tigela típica sul-africana, forma idêntica e tons terra idênticos à do estádio Soccer City, que hoje acolhe o jogo inaugural, entre a África do Sul e o México.
Depois, foi tempo de evocar os verdadeiros protagonistas da festa: as 32 seleções que vão disputar a prova, cuja final está agendada para 11 de julho.
No centro do relvado, um grupo de figurantes vestidos de branco foram mostrando e ocultando os nomes, escritos em inglês, dos 32 países participantes.
O último, o da África do Sul, gerou um barulho ensurdecedor no estádio, que se manteve quando os mesmos figurantes “construíram” no relvado o logótipo oficial da competição.
Os aviões que tinham sobrevoado o estádio no início voltaram a fazer algumas acrobacias, enquanto muitos se apressavam a libertar o relvado, para dar todo o protagonismo ao “desporto rei”.