O representante da República tinha agendado visitar de 11 a 18 de fevereiro as duas ilhas do Grupo Ocidental (Flores e Corvo) dos Açores, mas devido ao mau tempo acabou por ficar retido no Corvo, contando regressar na sexta-feira à ilha Terceira, onde reside habitualmente. A deslocação às Flores ficará para outra altura.
Além de sentir de perto a vivência e as dificuldades da população, o representante da República aproveitou a deslocação para visitar e cumprimentar as entidades responsáveis pelas instituições locais, nomeadamente as autoridades autárquicas, as forças de segurança e outros serviços do Estado na região e instituições de caráter social e religioso
“O Corvo é uma vila que se tem desenvolvido, que é confortável, as casas têm boa aparência, os arruamentos são excelentes e nota-se um certo planeamento”, disse Pedro Catarino, que anteriormente havia estado no Corvo por algumas horas na companhia do Presidente da República.
“Neste segundo périplo posso visitar as ilhas com mais demora, ter oportunidade de falar com as pessoas, informar-me e sentir o que é a vida e as aspirações”, referiu o embaixador, prometendo transmitir ao Presidente da República, ao Governo e a entidades com quem se relaciona os conhecimentos que recolheu sobre a mais pequena ilha dos Açores, onde residem pouco mais de 400 pessoas.
Assegurando que na vivência diária não se sente entre a população o peso de “um isolamento atrofiante”, Pedro Catarino destacou que o Corvo tem potencialidades a nível turístico que podem ser aproveitadas, recorrendo-se à internet para divulgar a ilha e as suas belezas naturais.
Lusa