Covid-19 | Ilha de São Miguel irá passar a alto risco de contágio

A ilha de São Miguel, nos Açores, vai passar ao patamar de alto risco de contágio de covid-19, levando à imposição de recolher obrigatório às 20:00 durante a semana e às 15:00 ao fim de semana.

A informação foi avançada hoje à agência Lusa pelo secretário regional da Saúde e Desporto do Governo dos Açores, Clélio Meneses.

As medidas deverão entrar em vigor a partir da próxima quinta-feira, mas o secretário regional da Saúde remeteu mais esclarecimentos para uma conferência de imprensa que será realizada na quarta-feira, após a reunião do Conselho de Governo Regional.

“Amanhã [quarta-feira] iremos anunciar as medidas, vamos antecipar para amanhã [quarta-feira] a conferência que normalmente é feita na quinta-feira exatamente pelo facto de a situação merecer uma atenção particular”, destacou.

Segundo Clélio Meneses, “neste momento há pelo menos três concelhos em alto risco o que faz com que, de acordo com o decreto regulamentar regional em vigor, toda a ilha de São Miguel irá passar a alto risco”, declarou o governante.

Com a passagem de São Miguel para o patamar de alto risco passará a vigorar naquela ilha o recolher obrigatório das 20:00 às 05:00 do dia seguinte durante a semana e das 15:00 às 05:00 ao fim de semana.

O patamar de alto risco implica, também, o encerramento dos estabelecimentos de ensino e a adoção do ensino à distância, bem como o encerramento dos bares e restaurantes às 15:00, que podem funcionar a partir daí e até às 22:00 em ‘take away’.

“Não são medidas que o governo decide tomar em abstrato, já estavam determinadas, e há uma evolução [da pandemia de covid-19] nesse sentido”, realçou Clélio Meneses.

A passagem de São Miguel para o patamar de alto risco deve-se à inclusão do concelho da Lagoa naquele patamar, onde já estavam os concelhos de Vila Franca do Campo e Nordeste.

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1 COMENTÁRIO

  1. Com essas medidas as pessoas não vão deixar de conviver nas horas em que podem circular.
    Sendo assim deviam tomar atitudes mais drásticas, encerrando todo o comércio ,
    É só estaria aberto os bens essenciais como em Março do Ano anterior, por um período mais curto e fazendo análise semanal. No comércio tradicional poucas pessoas circulam nas ruas e os funcionários estão expostos a quem queira circular sem se aperceber se tem covid ou não.
    Esta estirpe é altamente contagiosa.
    E assim não estaríamos no fecha abre.
    A maioria do funcionalismo público está em TELE trabalho e o governo que olhe as ruas da cidade fantasma. As pequenas empresas vão entrar ou já estão em situação muito difícil de poder aguentar as despesas fixas e assim fecharam definitivamente.
    Pois do estão ajudar as empresas com capitais próprios positivos, pois são as empresas que mais precisam não estão a ter ajuda suficiente.
    Enquanto não tivermos um número razoável de pessoas vacinadas não estamos em segurança de saúde

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