A crise em Portugal aumentou a desigualdade entre homens e mulheres, com o país a regredir nos progressos alcançados, disse hoje à agência Lusa a investigadora Edna Costa, da Universidade Nova de Lisboa.
A conclusão faz parte de um trabalho de investigação que está a desenvolver e os primeiros resultados serão apresentados numa conferência sobre o Estado Social e austeridade que decorre na sexta-feira e no sábado em Lisboa (no Instituto Superior de Economia e Gestão, ISEG).
No trabalho, “O Estado Social e a Igualdade do Género: Portugal numa perspetiva comparada”, a investigadora admite que no acesso ao mercado de trabalho por homens e mulheres o país está praticamente ao mesmo nível dos países escandinavos, mas acrescenta que a crise veio aumentar as desigualdades, um problema para o qual não se estão a criar soluções.
Lusa