Crise não afecta turismo rural na Região

acores-ilhas-turismoO turismo rural nos Açores não parece estar a ser afectado pela crise internacional, já que a quase totalidade das camas disponíveis está ocupada desde Junho e é difícil encontrar uma livre até final de Setembro.

“A crise não se tem feito sentir, os nossos associados têm as casas praticamente todas ocupadas”, afirmou Eduardo Carreiro, da Associação de Turismo Rural dos Açores, em declarações à Lusa.

“Estamos praticamente lotados desde final de Maio, princípio de Junho, e esta situação mantém-se nas casas dos nossos associados até final de Setembro”, acrescentou.

 

 

Eduardo Carreiro admitiu que, “no início do ano, registou-se uma quebra sensível” na procura de casas de turismo rural, mas frisou que a situação “está ultrapassada”.

A Associação de Turismo Rural dos Açores conta com meia centena de associados, que disponibilizam cerca de 600 camas em oito das nove ilhas do arquipélago.

 

 

A ilha do Corvo, a mais pequena e distante do arquipélago, é a única que não tem turismo rural.

Em S. Miguel existem 20 casas, no Faial 12 e oito no Pico, enquanto a Terceira tem quatro, S. Jorge possui três e as ilhas das Flores, Graciosa e Santa Maria uma cada.

 

Segundo Eduardo Carreiro, os principais clientes são alemães e ingleses, mas salientou que “há casas com mais portugueses e outras onde são quase todos estrangeiros”.

“Não existe um padrão, o que resulta da diversidade das casas e também da diferença entre cada uma das ilhas”, afirmou.

 

Característica comum entre os clientes das casas de turismo rural é, segundo este responsável, “o cansaço dos hotéis e a procura de algo diferente”.

Nesse sentido, frisou que “não há duas casas iguais”, o que permite uma grande escolha aos potenciais clientes.

 

 

 

Lusa

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