“Esta política de tarifários altos é incomportável e atentatória ao desenvolvimento da região e do país”, afirmou o candidato comunista, em declarações à Lusa, na sequência de uma declaração pública junto às Termas do Carapacho, na ilha Graciosa, uma estância termal recuperada. O candidato sublinhou que “as ilhas têm no plano turístico, ambiental e cultural características excecionais para oferecer aos turistas nacionais e também para o desenvolvimento do turismo interno”, mas “com a atual estrutura de custos das passagens aéreas entre ilhas e do exterior torna-se muito difícil que aquela diversificada e magnifica oferta possa ter um bom grau de aproveitamento e significado económico”. Decq Mota indicou como “exemplo daquela situação” as Termas do Carapacho, frisando tratar-se de “um local magnífico e impar do ponto de vista da oferta do turismo ambiental e de sáude, mas que poderia ser mais aproveitado”. “Mas, chegamos a uma situação em que existe uma estrutura de custos exagerada, onde se inclui a criação das taxas de combustível”, apontou Decq Mota, para quem as passagens aéreas promocionais constituem “uma tentativa de enganar as pessoas”, já que “é disponibilizada uma percentagem mínima de lugares que não resolvem o problema dos tarifários altos” das passagens aéreas. No entender do candidato comunista, “a partir do momento que os poderes políticos nacional e regional tomarem efetivamente medidas que levem à redução do custo das passagens aéreas a circulação de pessoas aumentará e poderão ser ultrapassadas muitas das situações económicas em que se encontram algumas ilhas”. Decq Mota comprometeu-se, por isso, se for eleito, “a não largar o tema das tarifas aéreas” e as questões relacionadas com “o problema das acessibilidades” do arquipélago.
Criticada “politica incomportável” de “elevados” preços das passagens aéreas nos Açores
O cabeça de lista da CDU pelos Açores, José Decq Mota, criticou hoje “a política incomportável” de “tarifários altos” nas passagens aéreas entre as ilhas e do exterior, o que conduz “a um bloqueio turístico e económico”.