“Julgo essencial criar um Conselho Regional de Cultura para que a Cultura não seja esquecida, para que tenha uma palavra forte e permanente na política cultural do próximo Governo regional”, afirmou Berta Cabral, que almoçou hoje com vários artistas num restaurante na cidade da Lagoa, ilha de S. Miguel.
A candidata social-democrata comprometeu-se a não partidarizar a cultura, salientando que é preciso desenvolver a cooperação neste setor e valorizar mais o que é nosso, dando a conhecê-lo aos outros.
“Nós não temos escala para produções individuais. Temos de estar associados, ter representação por disciplina. É uma organização que cabe aos artistas e não ao poder político”, sustentou.
Se vencer as eleições regionais de 14 de outubro, Berta Cabral assegurou que todo o seu governo terá presente a dimensão cultural na sua governação.
“Pode haver uma pessoa ou duas com maior responsabilidade nesta área, mas tanto quanto possível essa área deve ficar num nível sobre governamental, para que se garanta uma certa interdisciplinaridade e uma certa cultura de cultura dentro de cada departamento governamental”, referiu, alegando que “só assim se faz a aculturação das políticas, se abre mentalidades e se promove a inovação”.
Berta Cabral defendeu ainda que é preciso dinamizar os equipamentos culturais já existentes e apostar na descentralização da cultura.
Lusa