“Morno e com escassas novidades” assim classifica Aníbal Pires o debate parlamentar que nos últimos três dias teve lugar na cidade da Horta, “com os membros do Governo sonolentamente a repetirem, com cada vez menos entusiasmo, as mesmas promessas adiadas e os velhos projetos suspensos ou atrasados, perante o quase silêncio das bancadas da oposição”.
Para o deputado comunista, “este Plano e este Orçamento representam apenas uma coisa: a continuação da mesma política que não conseguiu, ao fim de 39 anos de Autonomia, resolver nem um dos nossos problemas estruturais”.
O líder do PCP considera que as respostas que os açorianos esperavam não se ouviram, mas que existem, sendo prova disso as respostas apresentados pelo seu partido, anuindo que “o que falta é a vontade política, o que falta é uma visão diferente e um modelo de desenvolvimento sustentável para o futuro dos Açores”.
Propostas de âmbito social como o aumento do complemento regional de pensão para os 60 euros e o aumento em 10% do Abono de Família fazem parte das alterações apresentadas pelo PCP, no combate contra as “dificuldades dos açorianos”, entendendo que o dinheiro que se põe na mão das açorianas e açorianos acrescenta diretamente dinamismo à economia regional.
