O primeiro-ministro diz que a inconstitucionalidade da suspensão dos subsídios não “desculpa” o incumprimento das metas do défice, mesmo que a realidade exija um “redobrar” de esforços, e avisa que diminuir mais a despesa pública implica cortes na saúde e educação.
“Há quem veja aqui uma oportunidade, mais uma vez, quem veja na decisão do Tribunal Constitucional uma desculpa para não cumprir”, afirmou Pedro Passos Coelho, referindo a seguir as metas do défice e os objetivos do programa de ajustamento financeiro acordado com os credores internacionais.
O primeiro-ministro sublinhou que “o Governo tinha tomado uma opção diferente” em relação à consolidação orçamental, mas garantiu que irá agora “ajustar as suas escolhas de modo a serem consideradas constitucionais pelo Tribunal Constitucional”.
Lusa