Contudo, dos pedidos apresentados, apenas 2.001 processos estão a ser acompanhados pela Deco, tendo em conta que em muitos casos a associação já não ia a tempo de intervir, até por motivos legais, explicou à Lusa fonte oficial.
Os 2.001 processos abertos este ano em que a Deco é mediadora representam mais 16 do que aqueles a que a associação deu acompanhamento até finais de outubro de 2016.
Quanto às causas que levaram as famílias a pedir ajuda à Deco em 2017, o desemprego manteve-se como a principal, tendo sido referido em 30% dos casos.
Já a deterioração das condições de trabalho levou a 23,4% dos pedidos, seguindo-se as execuções/penhoras, divórcio/separação e doenças/incapacidade, com 10% cada.
Quanto às habilitações académicas, a maioria das famílias que pede ajuda têm o ensino secundário (36%) ou o 3.º ciclo (22%), representando o ensino superior 18%. Já as famílias com 1.º ciclo são 15% e com 2.º ciclo são 10%.
A taxa de esforço média dos consumidores que pediram ajuda à Deco era de 70,8%, acima dos 67% de 2016, divulgou hoje a Deco.
Lusa