“Defender as condições para a cultura da beterraba é fundamental” defendeu Luís Paulo Alves na Sinaga

sinagaLuís Paulo Alves em visita à SINAGA declarou acreditar que a cultura da beterraba poderá ser uma alternativa segura para os agricultores que possam vir a sair da produção leiteira. Todavia considera que há outros contornos a ter em conta. “É importante assegurar um quadro para a permanência da Sinaga e esse quadro passa por ter matéria-prima suficiente bem como também um mercado que funcione, constituindo assim um quadro adequado para a cultura agro-industrial“. 

Nesse sentido Luís Paulo Alves considera que “a revisão desse regulamento que vai ser feito pela primeira vez em co-decisão com o conselho – no qual estou envolvido directamente no processo – deverá assegurar a manutenção deste quadro, ou seja, as condições de reexpedição que terminam agora no final de 2009“. 

A visita do deputado açoriano surgiu no âmbito da sua nomeação para responsável pelo primeiro relatório de co-decisão da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu sobre as medidas específicas no domínio agrícola a favor das Regiões Ultraperiféricas nestas incluem-se a cultura da beterraba e a produção de açúcar.  

Relembre-se que em relação à Política Agrícola a co-decisão passa a ser o “procedimento legislativo ordinário”, passando assim o Parlamento, pela primeira vez na história da construção europeia, a estar em pé de igualdade com o Conselho de Ministros da União Europeia na tomada de decisões nesta matéria. 

O relatório em causa reveste-se de particular importância para a Região Autónoma dos Açores devido ao seu campo de aplicação ser, precisamente, as especificidades agrícolas das regiões ultraperiféricas, onde se insere a problemática do açúcar bem como a questão da manutenção da cultura da beterraba, como uma cultura alternativa de rendimentos para os agricultores. 

Luís Paulo Alves acredita ainda que a próxima Presidência espanhola “poderá dar um impulso às pretensões açorianas” pois considera que os argumentos das regiões ultraperiféricas serão reconhecidos. 

Por sua vez o Eng. João Tavares Nogueira representando a administração da empresa acredita na acção dos eurodeputados para defender os interesses açorianos e colocar um ponto final nas limitações que têm sido impostas, reconhecendo que “a Sinaga vive uma situação muito complicada e sem o acção dos eurodeputados não vemos luz ao fundo do túnel. Considerou ainda que “a legislação em vigor que nos tem limitado pode ser ultrapassada para assim poder relançar a cultura da beterraba e o aproveitamento industrial da fábrica“.

 

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